quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Santo, Santo, Santo!

“Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava.
E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!” Isaías 6:2-5.
Aqui vemos um profeta diante do Criador. Isaías era de família aristocrática. Seu hebraico, impecável. Educado, profissional e bem-sucedido. Mas, no dia em que viu Deus apenas uma resposta lhe pareceu apropriada: Ai de mim!
O que causou isso nele? A resposta está na fala dos serafins que por três vezes repetiam: Santo. A repetição no hebraico significa ênfase. Deus, proclamam os anjos de seis asas, não é santo. É santo, santo, santo.
Nenhum versículo na Bíblia descreve Deus como “sábio, sábio, sábio” ou “poderoso, poderoso, poderoso”, mas apenas como “santo, santo, santo”.
A santidade de Deus exige uma atenção especial. A palavra hebraica para santo é qadosh, que significa “destacado, separado”.
Aquilo que você é frente a uma gaivota de papel, Deus é para você. Desafie a sua criação e veja quem vai ganhar! A gaivota não tem ondas cerebrais, ela só existe porque você a criou e voa apenas quando alguém a lança. Multiplique os contrastes entre você e a gaivota e assim podemos captar um vislumbre da disparidade entre Deus e nós.
Após ver a santidade de Deus, Isaías diz: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaías 6:8). Um vislumbre da santidade de Deus e Isaías tinha o que falar. Foi apenas um vislumbre, um vislumbre de Deus. E ele tornou-se diferente depois disto.

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