- Consagração: Cristo requer a entrega sem reservas, o serviço não dividido. Exige o coração, a mente, a alma e as forças. O eu não deve ser acariciado. Quem vive para si mesmo não é cristão. (Parábolas de Jesus, págs. 48 e 49).
o Educação: Deus toma os homens tais quais são, e educa-os para Seu serviço, uma vez que se entreguem a Ele. O Espírito de Deus, recebido na alma, vivificar-lhes-á todas as faculdades. Sob a direção do Espírito Santo, o intelecto que se consagra sem reservas a Deus desenvolve-se harmonicamente, e é fortalecido para compreender e cumprir o que Deus requer. O caráter fraco e vacilante muda-se em outro forte e firme. A devoção contínua estabelece uma relação tão íntima entre Jesus e Seu discípulo, que o cristão se torna como Ele em espírito e caráter. Mediante ligação com Cristo terá visão mais clara e ampla. O discernimento se tornará mais penetrante, mais equilibrado o juízo. Aquele que anela ser de utilidade a Cristo é tão vivificado pelo vitalizante poder do Sol da Justiça, que é habilitado a produzir muito fruto para glória de Deus. (O Desejado de Todas as Nações, 251).
o Eficiência: Cada obreiro deve ser conscienciosamente eficiente. Então, em sentido elevado e amplo, pode ele apresentar a verdade tal qual é
o Fé: O obreiro de Deus precisa de uma fé robusta. As aparências podem ser adversas; mas na hora mais sombria, a luz brilha além. As forças daqueles que, com fé, amam e servem a Deus, serão renovadas dia a dia. O entendimento do infinito é posto ao seu serviço, a fim de que, cumprindo Seus desígnios, eles não errem. Conservem esses obreiros o princípio de sua confiança firme até ao fim, lembrando que a luz da verdade de Deus tem de brilhar nas trevas que envolvem o mundo.(Obreiros Evangélicos, 262).
o Fidelidade: Os que se acham mais ativamente empenhados em fazer, com interessada fidelidade, sua obra de ganhar pessoas para Jesus Cristo, são os mais desenvolvidos em espiritualidade e devoção. Seu trabalho ativo proporcionou os meios à sua espiritualidade. Há risco de a religião perder em profundidade o que adquire
o Perseverança: Os ministros de Deus devem chegar a um íntimo companheirismo com Cristo, e seguir Seu exemplo em todas as coisas - em pureza de vida, abnegação, benevolência, diligência, perseverança. Ganhar almas para o reino de Deus precisa ser sua primeira preocupação. Com tristeza pelo pecado, e paciente amor, devem trabalhar como Cristo o fazia, desenvolvendo decidido e pertinaz esforço. (Obreiros Evangélicos, 31).
o Humildade: Ao escolher homens e mulheres para Seu serviço, Deus não indaga se possuem saber, eloqüência ou riquezas mundanas. Pergunta: "Andam eles com tanta humildade, que Eu lhes possa ensinar os Meus caminhos? Posso pôr-lhes nos lábios as Minhas palavras? Representar-me-ão eles?" (O Colportor Evangelista, 48).
o Dignidade: Ele não veio na forma de um anjo, vestido com a armadura do Céu, mas como homem. Não obstante, aliado a Sua humildade havia um poder e grandeza inerentes que infundiam respeito aos homens, ao mesmo tempo em que O amavam. Embora possuidor de tal amabilidade, de aparência assim despretensiosa, Ele andou entre eles com a dignidade e poder de um Rei de origem celeste. (Testimonies, vol. 5, 253).
o Adaptabilidade: Deve o pastor misturar-se livremente com aqueles por quem trabalha a fim de familiarizar-se com eles e saber como adaptar seus ensinos às necessidades deles. Havendo pregado um sermão, a obra do pastor apenas começou. Há um trabalho pessoal para ele fazer. Deverá visitar o povo em seus lares, falando e orando com eles com fervor e humildade. Há famílias que jamais serão alcançadas pelas verdades da Palavra de Deus a menos que os mordomos de Sua graça entrem em seus lares e lhes indiquem o mais alto caminho. Mas os corações dos que fazem esta obra devem pulsar em uníssono com o coração de Cristo.(Atos dos Apóstolos, 364).
o Cortesia: Toda rudeza e aspereza têm de ser afastadas de nós. A cortesia, a boa educação, a polidez cristã, têm de ser cultivadas. Evitai cuidadosamente ser abruptos e ásperos. Não considereis tais peculiaridades como virtudes; pois Deus não as olha como tal. Esforçai-vos por não ofender ninguém desnecessariamente. (Review and Herald, 25 de novembro de 1890).
o Simpatia e naturalidade: Precisais ser bons para que possais fazer o bem. Não vos será possível influenciar os outros a se transformarem enquanto vosso coração não se houver tornado humilde, refinado e brando por meio da graça de Cristo. Quando esta mudança se houver operado em vós, ser-vos-á tão natural viver para beneficiar a outros, como o é para a roseira dar suas perfumosas flores, ou a videira produzir purpurinos cachos. (O Maior Discurso de Cristo, 127 e 128).
o Coragem: Quando fordes ter com Cristo com o coração quebrantado, Ele vos abençoará, e saireis para a obra do Mestre, com coragem e energia. O melhor testemunho de que estais em Cristo, é o fruto que produzis. Se não estiverdes verdadeiramente unidos a Ele, a luz e os privilégios que tendes vos condenarão.(2 Testemunhos Seletos, 118).
o Buscar o conselho de Deus: O obreiro não deve limitar sua obra a uma medida especificada. Não deve ter limites circunscritos, mas estender seu trabalho aonde quer que a necessidade o exija. Deus é seu colaborador; dEle deve buscar sabedoria e conselho a cada passo, e não confiar no conselho humano. (Evangelismo, 326).