Um soldado ferido foi enviado a um hospital militar próximo. Quando o homem chegou à entrada do hospital viu duas portas. Uma indicava: “Para ferimentos leves”. A outra: “Para ferimentos graves”.
Ele entrou pela primeira porta e caminhou até o final do corredor, onde viu mais duas portas. A primeira dizia: “Para oficiais”. A outra: “Para soldados do exército”. Ele passou pela segunda porta.
Outra vez, caminhou por um longo corredor que terminava diante de duas portas. Uma dizia: “Para membros do partido”. A outra dizia: “Para não-membros”. O soldado escolheu a segunda porta e subitamente percebeu que estava do lado de fora do hospital, na rua.
Depois de ter voltado para a sua unidade, seus companheiros lhe perguntaram; Como foi lá no hospital?
Ele respondeu: Para falar a verdade, lá eles não me ajudaram muito, mas acreditem, são muito organizados!
A igreja pode seguir o exemplo frio desse hospital eficiente nessa estória fictícia. Inúmeras vezes nos aperfeiçoamos em organização e sistemas, mas oferecemos pouca ajuda aos que vem a nós sangrando e quebrados pelas batalhas da vida. Estamos armados até os dentes com programas atraentes, publicações cativantes, anúncios otimistas e análises demográficas avançadas. Não podemos esquecer que dentro da igreja devemos prover acima de tudo, um clima de proteção àquele que busca ajuda, o que podemos chamar de pasto seguro para as ovelhas.
Onde não existe pasto seguro, em pouco tempo cada conflito praticamente passa a ser um causador de cismas na igreja. As pessoas escolhem lados e se tornam leais a uma ou a outra facção.
Onde existe o pasto seguro, os membros se esforçam para infundir amor e graça quando surgem as inevitáveis dificuldades. Eles sabem que “o amor cobre multidão de pecados”(1Pe 4:8), e estão dispostos a prover “cobertura” em vez de ser rápidos em “dar um jeito nas coisas”.
